sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Ku Klux Klan




Fundado em 1865 no Tennessee,  Estados Unidos, após o final da Guerra Civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar. 

Seus integrantes usavam capuz branco e roupão para esconder a identidade e aterrorizar suas vitimas. A sociedade secreta e racista, Ku-Klux-Klan, era presidida por um “Grande Sacerdote” e, abaixo deste, havia uma rígida hierarquia de cargos. 

Em 1882, a Suprema Corte do país declarou inconstitucional a existência da Ku-Klux-Klan, mas ressurgiu em 1915 de forma legal na cidade de Atlanta, Estado da Geórgia. 
A organização apoiava a supremacia dos cristãos protestantes anglo-saxões em detrimento às outras religiões e grupos étnicos. Em 1872, o grupo foi reconhecido como uma entidade terrorista e entrou em decadência.
Mas a partir deste momento sua doutrina não era unicamente o racismo aos negros, agora se estendia ao nacionalismo e xenofobia . O símbolo da nova organização era uma cruz em chamas.


 
 Em 7 de junho de 1920, a instituição passou a ser dirigida pelo jornalista E. Y. Clake, que mobilizou uma forte repressão contra os negros, judeus, estrangeiros e contra a Igreja Católica. Nessa época, o grupo já fazia linchamentos e atividades violentas contra seus inimigos. Em 1920, a organização contava com cerca de 4 milhões de membros na época. 

Após a Crise de 29, o Ku Klux Klan entrou em decadência, e mesmo após diversas tentativas de ressurreição, o movimento não obteve o mesmo sucesso de antigamente. O principal motivo para esse declínio talvez seja o fato de a mentalidade dos americanos ter sido mudada gradativamente, principalmente no que se refere à importância do negro para a nação. Mesmo assim, a organização ainda existe, no entanto de forma bem mais discreta.








Alguns ataques notaveis  KKK



  • 1964: três trabalhadores dos direitos civis, James Chaney, Andrew Goodman e Michael Schwerner, foram emboscados e mortos a tiros, com a ajuda da polícia local, no Meridien Mississippi.
  • 1963: O bombardeio da 16th Street Baptist Church, em Birmingham, Alabama. Quatro meninas foram mortas. O bombardeio contribuiu para que o Presidente Johnson assinasse o Ato de Direitos Civis de 1964.
  • 1963: Assassinato de  Medgar Evers ativista afro-americano do Movimento dos Direits Civis


''Os dirigentes desta Ordem é constituída por um Grand Wizard do Império e seus dez Genii, um Grande Dragão do reino e seus oito Hydras, um Grande Titã do Domínio e seus seis Fúrias, um grande gigante da Província e os seus quatro Goblins, um Grande Cyclops do Den e seus dois Hawks noite, um Grande Magi, um Grande Monk, um Grande Scribe, um Grande Tesouro, um Grand Turk, e uma grande sentinela.''




Mais Fatos sobre a KKK :

A Klan é organizada como uma irmandade, e tem organização estadual e nacional. Alguns acreditam que ele tem até hoje 8.000 membros em cerca de 150 capítulos Klan, embora as estimativas variam de cerca de 2.500 – 6.000 membros possíveis.

Eles usaram uma variedade de táticas para assediar e intimidar os negros e brancos simpatizantes, incluindo colocando cruzes em chamas sobre os gramados dos indivíduos, andando em grupos a cavalo perto de comunidades que eles queriam assustar, e espancamento, estuprando e linchando (enforcando).
O grupo foi proibido em 1871 pelo Congresso. Ele foi revivido novamente em 1915 como um grupo paramilitar. Na década de 1920, o Klan tinha considerável poder político, especialmente no sul. Acredita-se que estivesse até 5 milhões de membros neste período.  Na Segunda Guerra Mundial, o grupo foi novamente revivido. Na década de 1960, ele cometeu uma série de atos de alto para protestar contra os avanços dos direitos civis. Grupos locais continuam a realizar reuniões e comícios até hoje. Seus comícios, sites e outras expressões de seus pontos de vista são protegidos pela primeira Emenda direito à liberdade de expressão, desde que esse discurso não se destina a intimidar. Um caso de 2002 da Suprema Corte estabeleceu que a queima da cruz é projetado para intimidar e, portanto, não era uma expressão protegida.
A KKK é distinguido pelo seu traje incomum de vestes longas e altas e chapéus pontudos brancos. Foram adotadas pela primeira KKK com intenção de representar Klansmen (Homens do Klan) como fantasmas dos confederados irritados. Estes costumes ainda são usados ​​hoje e servem como um símbolo intimidante que lembra a história violenta da organização.





 Morte mais conhecida :


Uma americana de Oklahoma que foi recrutada pela internet para participar de um ritual de iniciação na Ku Klux Klan foi baleada e assassinada após tentar abandonar o encontro. Segundo autoridades, o ritual de iniciação já havia começado quando ocorreu o homicídio. 

O grupo tentou esconder o corpo próximo a uma rodovia e queimou os pertences da vítima, informaram autoridades da região. Mas o plano falhou: na terça-feira, um líder local da Ku Klux Klan, uma organização que defende a supremacia branca, foi preso sob acusações de assassinato e outros sete membros foram indiciados por participação no crime.
A mulher, cuja identidade não foi revelada, deveria ter sido iniciada perto do vilarejo de Sun, na Louisiana, e depois retornaria ao seu estado para convencer outras pessoas a se converterem, disse o chefe de polícia Jack Strain.
Ele disse que o líder do grupo, Raymond "Chuck" Foster, de 44 anos, atirou e a matou quando ela pediu para voltar para a cidade.



Queimando as Cruzes 

Um dos rituais mais conhecidos da KKK, a queima da cruz, tem origem em clãs escoceses da Idade Média que, antes de batalhas, inflamavam os símbolos cristãos para intimidar seus inimigos. Os racistas dos "klans" adotaram a prática no início do século 20 e, ainda hoje, muitos grupos realizam o ritual.

 Espalhando pelo Mundo 


Além dos EUA, a KKK fincou raízes em alguns outros países, como Inglaterra, Alemanha, Canadá e África do Sul. Já no Brasil, o grupo nunca foi muito bem-sucedido. O que existe no país é um grupo (estima-se que sejam menos de 10 pessoas) chamado Klans Imperiais do Brasil, ramificação da organização americana Klans Imperiais da América. Ele foi praticamente desmantelado em 2003, quando a Polícia Federal prendeu o líder da organização (ao contrário dos EUA, no Brasil é crime divulgar conteúdo racista) e tirou o site da organização do ar. No entanto, a operação brasileira da Klan sempre foi pequena quando comparada aos demais grupos de ultradireita que existem hoje no país. Os mais próximos das motivações da Klan são os diversos grupos skinheads (cabeças raspadas) espalhados pelo Brasil. A maior parte deles é composta de neonazistas que abraçam o conceito do white power (“poder branco”), ou seja, a superioridade dos brancos sobre as demais raças. São totalmente contra negros, nordestinos e homossexuais.
É o pesadelo de muita gente, mas já existe até um programa de governo. Um dos grupos atuais que se inspiram na Klan, o Partido dos Cavaleiros, se define como um movimento político e elaborou uma lista de medidas a ser implantadas caso o grupo chegue ao poder. Confira as principais propostas:
• Incentivo financeiro para a repatriação de estrangeiros ao pais natal.
• Internação obrigatória em hospitais de todos os infectados pelo vírus HIV.
• Criação de uma lei proibindo a prática do homossexualismo.
• Aprovação de medidas que incentivem a posse de pelo menos uma arma por cidadão.
• Proibição da entrada de mulheres na Polícia e nas Forças Armadas.
• Fim do ensino da Teoria da Evolução nas escolas.
• Uso de tropas do exército para impedir a entrada de imigrantes no país.
• Proibição da compra de empresas e propriedades americanas por estrangeiros.
• Abolição do aborto.
• Fim de todas as cotas para negros em universidades e para mulheres em cargos públicos.
• Fechamento das agências que monitoram o abuso de crianças pelos pais.
• Término de todos os programas americanos de ajuda humanitária ao exterior.
• Retirada dos EUA das Nações Unidas.
Rituais :
As reuniões realizavam-se em grandes locais muitas vezes sob o céu aberto.
Não raro milhares de autos vinham reforçar, guardas a cavalo e a pé cercavam o local e tinham utensílios com que entusiasma qualquer bom estadunidense: a bandeira das estrelas, a Bíblia aberta e o punhal desembainha do a fazer pano de fundo. Uma cruz em fogo, na noite, projetava uma luz estranhamente tranquilizadora sobre as filas dos uniformizados homens dos capuzes brancos. Nas torturas se balanceava (processo pelo qual se fazia deslizar uma vítima manietada por uma estreita barra de aço, dolorosamente, para cima e para baixo, a toda velocidade para criar atrito), espancava, extorquia, boicotava, exilava, linchava e matava.
De início a Klan só admitia como membros pessoas de pais brancos e nascidos nos Estados Unidos, que não acreditassem na religião católica nem pertencessem à raça judaica. Mais tarde deixou-se a exigência de que os pais já deviam ser estadunidenses, pois isso prejudicava a procura de membros para a Klan e a contribuição de sócios.
O candidato a aceitação era submetido de corpo e alma aos interrogatórios, em seguida era instruído de que os Estados Unidos não tinham sido descobertos pelo judeu católico Cristóvão Colombo, e sim pelo navegador nórdico Leif Ericson.
A Klan exigia de todos os seus membros obediência cega, era seguido o juramento, batismo, ordenação e apostasia, com a leitura dos parágrafos da fé da Klan em que muito se tratava da raça branca e da religião cristã.

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